Faltam 11 dias para o fim do
verão, a estação mais quente do ano, pelo menos nos estados do sul do Brasil.
Saem as roupas leves e entram os casacos e cachecóis. A alimentação também
muda. Pratos quentes e mais consistes começam a fazer parte do cardápio.
Um deles é o fondue. Originalmente
Suíço, teve sua origem no século XIII, quando alguns povos do Alpes Suíço
produziam mais queijo do que o necessário para o comércio externo e interno.
Com a chegada do inverno eles endureciam e foi então que alguém teve a idéia de
derretê-lo. Para conservá-lo adicionaram bebida alcoólica, como o “kirsch”, uma
aguardente de cereja, também comum na região.
Assim, eles passaram a estocar blocos derretidos com o destilado, que
endurecia com o frio, mas não estragava. No momento de comer, bastava derretê-los
novamente.
Assim nasceu o “fondue”, um dos
rituais gastronômicos mais requintados do mundo. O prato encanta pela leveza e
proporciona diálogos sob luz de velas e sabores encantadores vindos da boca
direto para o nosso cérebro. Se acompanhado com um bom vinho, a combinação e o
momento tornam-se ainda mais especiais.
Como já dizia Luis Fernando
Veríssimo: “o fondue não é uma refeição,
é uma confraternização”. Não há nada mais agradável do que reunir a família
e os amigos para degustar um apetitoso fondue. É um prato delicioso, fácil de
preparar e muito divertido.
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