Enquanto o delegado da Polícia
Federal, Paulo Cesar Cassiano, e a reitora da Universidade Federal de Santa
Catarina, Roselane Neckel, trocavam farpas em relação à ação da polícia dentro
do campus da Instituição, na última terça-feira, os alunos tomaram a reitoria
da UFSC, onde estão praticamente acampados.
Eles continuam exigindo um
documento assinado pela reitora, como garantia de que a polícia não entrará
mais na universidade.
As opiniões da população em geral
continuam divididas. Há quem condene a ação policial, alegando a utilização de
força desnecessária para controlar a situação. Outros, e até onde consta ser a
maioria, aplaudiram a intervenção policial, dizendo que o campus é uma terra
sem lei e que os universitários, que se dizem estudantes, fazem o que querem lá
dentro.
Mas parece que nesse jogo de
forças a UFSC tem uma ligeira vantagem. Pois, corre o boato, que a direção da
Polícia Federal proibiu qualquer declaração por parte de agentes e delegados.
Isso depois do delegado Paulo Cassiano declarar que a PF não iria permitir que
a Universidade se tornasse uma república de maconheiros.
E esse impasse parece que vai
longe. Agora o Ministério da Educação pediu ao Ministério da Justiça
informações sobre o ocorrido dentro do campus. Vamos continuar acompanhando.
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