quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Projeto de lei que proibiria nudismo na praia da Galheta é arquivado

O projeto de lei complementar n. 1.327/2014 que altera o inciso IV, do art. 10, da Lei n. 3.455/1990, e proíbe a prática de nudismo em qualquer área do parque da Galheta, de autoria do vereador Jerônimo Alves, foi arquivado nesta quinta-feira (21), após realização de audiência pública na câmara Municipal de Florianópolis.

Logo que iniciou a audiência, o vereador autor Bispo Jerônimo Alves (PRB) solicitou o arquivamento da matéria e esclareceu que o projeto não previa a proibição do naturismo na Praia da Galheta, mas pedia uma maior fiscalização para evitar práticas sexuais e uso de drogas no local, situações denunciadas frequentemente pelos moradores da região e rejeitadas pelos próprios naturistas.

O vereador Bispo Jerônimo Alves relembrou ainda as normas previstas no Código de Ética da Federação Brasileira de Naturismo que, entre outras, considera como falta grave ter comportamento sexualmente ostensivo e/ou praticar atos de caráter sexual ou obscenos nas áreas públicas, e praticar violência física como meio de agressão a outrem.

O representante da Federação Brasileira de Naturismo, Luiz Carlos Hack, reiterou as afirmações do vereador e garantiu que quem fere o Código de Ética da Federação leva uma punição que vai desde uma simples advertência até a proibição de entrar em qualquer ambiente naturista.

Ao fim da audiência ficou definido que os vereadores vão elaborar um requerimento para encaminhar aos órgãos competentes solicitando mais segurança, fiscalização e infraestrutura no Parque da Galheta. Os vereadores vão pedir ainda que sejam colocados guarda-vidas frequentes e que o acesso à praia seja melhorado.


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