Para se chegar, e somente para se ter uma data
comemorativa às mulheres, precisaram de muitas lutas, greves e mortes de tantas mulheres no mundo inteiro.
A mulher, no cenário mundial, era considerada sem
nenhuma importância e usada pelos homens para os seus fins sociais, políticos e
outras finalidades.
Para lutar contra todas essas barreiras surgiram
greves, que a história confirma com mortes de várias trabalhadoras, bem com a
criação de Sindicatos e Partidos para lutarem contra a discriminação feminina.
Naquela época já dizia uma revolucionária, Samora
Machel, de que “A libertação da mulher é
uma necessidade da Revolução, garantia da sua continuidade, condição de seu
triunfo”.
Foram tantas as lutas, como o movimento “Feminista” que eram feministas e
acadêmicos que dividiram a história do movimento em três ondas: sufrágio
feminino que era movimentos do
século XIX e início do XX preocupados principalmente com o direito da mulher ao
voto. A segunda onda referente às ideias
e ações associadas com os movimentos de liberação feminina iniciados na década de 1960, que lutavam pela
igualdade legal e social para as mulheres. E, finalmente, uma continuação - e, segundo
alguns autores, uma reação às suas falhas - da segunda onda, iniciada na década de 1990.

E todas as bravas mulheres, depois desses movimentos e muita
luta, conseguem finalmente a libertação no sentido de terem os mesmos direitos
que os homens, embora existam algumas resistências por parte de alguns homens,
que querem prevalecer o seu “machismo”.
Para se ter uma ideia, somente em 1947 é que no Brasil
é comemorado pela primeira vez o dia 08 de março. Claro que hoje, é mais uma
data comercial, embora as mulheres não devam deixar de lembrar e comemorar,
lembrando sempre daquelas que proporcionaram a execução desta data comemorativa
às mulheres.
De lá para cá, 1947, muitas coisas progrediram e melhoraram,
porém, frisamos que existem ainda resistências, tanto que muitos homens
continuam querendo escravizar as mulheres. Pensando nisso, é que surgiu a Lei
número 11.340, de 07 de agosto de 2006, a famosa Lei Maria da Penha visando a aumentar o rigor das punições das
agressões contra as mulheres quando ocorridas no âmbito doméstico ou familiar.
Ao ser criada esta data, 08
de março, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se
conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na
sociedade atual.
O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o
preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas
ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina,
jornada excessiva de trabalho e
desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda
há para ser modificado nesta história.
As mulheres estão no
caminho certo, lutando pelos seus direitos e Charles Habib Malik, filósofo e
diplomata Libanês, disse uma vez que “A
maneira mais rápida de transformar a sociedade é mobilizando as mulheres do
mundo”.
Mas as mulheres devem
comemorar muito e, nós homens, devemos homenageá-las sempre e todos os dias,
pois “Ser mulher é uma tarefa muito
difícil, uma que consiste principalmente em lidar com homens”. (Joseph
Conrad, escritor Britânico de origem Polaca).
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