“Um pedacinho de terra, perdido
no mar.” Assim começa a poesia, que hoje é o Hino Oficial de Florianópolis,
composta por Cláudio Alvim Barbosa, o querido Zininho.

Começou a cantar com 8 anos de
idade e fez sucesso com a ajuda do compositor e cantor Waldir Brazil, líder do
grupo vocal "Os Demônios do Ritmo", que levou o moleque para se
apresentar no teatro da União Beneficente Operária - UBRO, cantando músicas
caipiras, trajado como tal.
Aos 15 anos, morando no balneário
do Estreito com sua avó, descobriu a vocação para a poesia, depois de uma
desilusão amorosa. Nessa época, a Rádio Guarujá vivenciava franca expansão e a
emissora acabou se tornando uma de suas paixões.
O sucesso profissional veio em
1951, com a música "Princesinha da Ilha", que foi inscrita em um
concurso de composições carnavalescas para a prefeitura de Florianópolis.
Na segunda metade da década de
50, o poeta já era bastante conhecido no meio artístico, e passou a integrar o
elenco da Rádio Diário da Manhã.
Ainda na década de 50, inscreveu
novamente em um concurso "Rancho de Amor à Ilha", que em versos
enaltecia as belezas da cidade, e ganhou a disputa.
Apaixonado pela ilha que tanto
contou em verso e prosa, Cláudio Alvim Barbosa passou os últimos anos de sua
vida lutando contra os problemas de saúde. Recolheu-se em seu apartamento, no
bairro continental do Abraão, principalmente depois da manifestação de um
enfisema pulmonar, que o levou em 5
setembro de 1998, deixando uma extensa obra como legado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário